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The BRICS and the United States after 2008 final crisis: alternative to a declining hegemony?

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Title The BRICS and the United States after 2008 final crisis: alternative to a declining hegemony?
Os BRICS frente aos Estados Unidos após a crise financeira de 2008: alternativa a uma hegemonia declinante?
 
Creator Pagot, Rhaíssa
Jardim, Emmanuel Brandolff
 
Subject
BRICS; United States; Hegemony; Financial Crisis
F55

BRICS; Estados Unidos; Hegemonia; Crise Financeira
F55
 
Description The 2008 financial crisis, which started in the United States, had political and economic global effects. As a result, there was a new debate about the United States world hegemony, regarding that the liberal economic model apparently failed with the crisis. This paper will analyze the crisis focusing on the role of BRICS in the international context as a possible objector and reformer of the international system leaded by the United States. In the first part, the ideas of Giovanni Arrighi about hegemony will be developed, with its respective objections. In that sense, theorists like Robert Cox can help with the understanding about possibilities of hegemonic changes in the international order. Robert Keohane and Joseph Nye’s ideas on “complex interdependence” will also be used in the theoretical framework, as well as Tim Dunne analysis about the United States and the world order. In the second part, the causes and consequences of the 2008 financial crisis and their relation to the United States hegemony will be analyzed. In the third part, the appearance and evolution of the BRICS group and its hegemonic possibilities will be discussed.
A crise financeira de 2008, cujo epicentro foram os Estados Unidos, trouxe implicações para a ordem econômica, política e social no sistema internacional. Uma delas decorrente, sobretudo da desaceleração produtiva a nível mundial, gerou um novo questionamento sobre a posição hegemônica dos Estados Unidos, tendo em vista o fracasso aparente do modelo econômico liberal propalado no processo globalizante do pós-Guerra Fria. A análise do presente trabalho centrar-se-á nessa questão tendo como foco o papel dos BRICS no atual contexto internacional, considerando seu papel como opositor e como reformador do sistema interestatal ainda liderado pelos Estados Unidos. Na primeira parte do artigo, desenvolver-se-ão as ideias de Giovanni Arrighi no concernente ao termo “hegemonia”, além de serem apontadas as principais críticas a essa abordagem. Nesse mesmo sentido, os teóricos da Teoria Crítica, em especial Robert Cox, auxiliam na compreensão da possibilidade de mudança de hegemonia na ordem internacional.  As ideias sobre “interdependência complexa” de Robert Keohane e Joseph Nye também serão usadas como arcabouço teórico. Ademais, as críticas de Tim Dunne à Escola Inglesa e suas reflexões sobre os Estados Unidos e ordem mundial contribuíram para o referencial teórico. Na segunda parte do artigo, será feito um breve retrato das causas e consequências da crise financeira de 2008, considerando a posição de hegemonia mundial dos Estados Unidos. Por fim, será analisado o surgimento dos BRICS enquanto conceito e posterior instituição, com a proposta de buscar explicações sobre as capacidades desse conjunto de Estados na conjuntura internacional pós-crise de 2008, que se apresenta cada vez mais incerta e rica em possibilidades quando se trata de reordenamento no sistema interestatal.
 
Publisher UFSC
 
Contributor

 
Date 2014-12-01
 
Type info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion

 
Format application/pdf
 
Identifier https://periodicos.ufsc.br/index.php/economia/article/view/2175-8085.2014v17n2p128
10.5007/2175-8085.2014v17n2p128
 
Source Textos de Economia; v. 17, n. 2 (2014); 128-150
2175-8085
0103-6017
 
Language por
 
Relation https://periodicos.ufsc.br/index.php/economia/article/view/2175-8085.2014v17n2p128/29279
 
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