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"The results of this (qualitative) research cannot be generalized": dotting the i’s on this caveat

Cadernos EBAPE.BR

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Title "The results of this (qualitative) research cannot be generalized": dotting the i’s on this caveat
“Os resultados desta pesquisa (qualitativa) não podem ser generalizados”: pondo os pingos nos is de tal ressalva
 
Creator Mattos, Pedro Lincoln C. L. de
 
Description In articles, dissertations and theses in administration that involving case studies and analyses based on the "qualitative research" tradition, authors warn readers that their conclusions are restricted and cannot be generalized. However, on the contrary, they would be able to claim this authority by using some statistical analysis methods. The term "generalization" is understood as the conferring of qualities of cases or singular units of analysis to others or combinations of them, when these latter were not infact the object of observation and analysis. The aim of this text is to critically clarify the caveat-title in which a wide methodological issue remains implicit. After posing the question (Introduction), some assumptions of it are examined, particularly the paradigmatic force of positivism. A quite different perspective of research by Max Weber is visited in order to experience a healthy epistemic shift in relation to the previous methodological practice. The article then returns to the issue of generalization and critically examines some more elaborate variations of it. Finally, putting the dots on the is, the article concludes by suggesting the purely valuable character of the caveat-title and takes a stance on bout both inductive generalization and qualitative research, two contextual, central points of this essay.
Em artigos, dissertações e teses em administração que desenvolvem estudos de caso e análises segundo a tradição “pesquisa qualitativa” ocorre os autores advertirem o leitor que suas conclusões são restritas e que não podem ser generalizadas, autoridade que lhes seria, ao contrário, conferida por métodos estatísticos de análise. Entende-se por “generalização” a inferência de qualidades de casos ou unidades singulares de análise para outros ou conjuntos deles que, de fato, não foram objeto de observação e análise. O objetivo deste ensaio é esclarecer criticamente o sentido da ressalva-título, supondo-se aí implícita uma ampla questão metodológica. Definida a discussão (Introdução), examinam-se alguns de seus pressupostos, sobretudo a força paradigmática do positivismo. Na sequência, visita-se perspectiva de pesquisa bem diversa, a de Max Weber, a fim de experimentar salutar deslocamento epistêmico em relação à prática metodológica anterior. Volta-se à questão da generalização e examinam-se certas variações mais elaboradas dela, segundo a tradição “qualitativa”, que acabam por confundir o processo lógico em questão. Pondo, finalmente, “os pingos nos is” da ressalva, conclui-se pelo caráter puramente valorativo desta e toma-se posição sobre generalização indutiva e pesquisa qualitativa, centrais ao contexto da discussão.
 
Publisher Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas - Fundação Getulio Vargas
 
Date 2011-01-01
 
Type info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion



 
Format application/pdf
 
Identifier http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/cadernosebape/article/view/5437
 
Source Cadernos EBAPE.BR; Edição Especial (2011) - Ensino e Pesquisa em Administração; 450 a 468
Cadernos EBAPE.BR; Edição Especial (2011) - Ensino e Pesquisa em Administração; 450 a 468
Cadernos EBAPE.BR; Edição Especial (2011) - Ensino e Pesquisa em Administração; 450 a 468
1679-3951
 
Language por
 
Relation http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/cadernosebape/article/view/5437/4171