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THE SLIPPERY SLOPE: EXPLAINING THE INCREASE IN EXTREME POVERTY IN URBAN BRAZIL, 1976-1996

Brazilian Review of Econometrics

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Title THE SLIPPERY SLOPE: EXPLAINING THE INCREASE IN EXTREME POVERTY IN URBAN BRAZIL, 1976-1996
THE SLIPPERY SLOPE: EXPLAINING THE INCREASE IN EXTREME POVERTY IN URBAN BRAZIL, 1976-1996
 
Creator Ferreira, Francisco H. G.; PUC - Rio
Barros, Ricardo Paes de; IPEA
 
Subject Brazil; poverty; inequality; labor markets; education; demography.
C15; D31; J22; I21; I32 .
Brazil; poverty; inequality; labor markets; education; demography.
C15; D31; J22; I21; I32 .
 
Description Despite tremendous macroeconomic instability, Brazil's urban income distributions in 1976 and 1996 appear, at first glance , deceptively similar. Mean household income per capita was stagnant, with a minute accumulated grovrth of 4.3% over the two decades. The Gini coefficient hovered just above 0.59 in both years, and poverty incidence (with respect to a poverty line of R$60/month in 1996 prices) was effectively unch anged at 22%. Yet, behind this apparent stability, a powerful combination of labour market, demographic and educational dynamics were at work, one effect of which was to generate a substantial increase in extreme urban poverty. Using a micro-simulation-based decomposition methodology which endogenizes labor incomes, individual occupational choices and education decisions, we show that the distribution of incomes was being affected, on the one hand, by a decline in average returns to both education and experience, a negative 'growth' effect and immiserizing changes in the structure of o ccupations and labor force participation (all of which tended to increase poverty) , and on the other hand by an increase in educational endowments across the distribution, and a progressive reduction in dependency ratios (both of which tended to reduce poverty). The net effect was small (and negative) for overall measured inequality, and negligible for poverty incidence with respect to 'high' poverty lines. But it was substantially positive (increasing) for extreme poverty, suggesting the creation of a group of urban households excluded from any labour market, and trapped in indigence.
Apesar da grande instabilidade macroeconômica que caracterizou o período, a distribuição de renda nas áreas urbanas do Brasil nos anos de 1976 e 1996 parecem, à primeira vista, muito semelhantes. A renda familiar per capita média permaneceu quase constante, registrando um crescimento acumulado de somente 4,3% durante todo o período. O coeficiente de Gini esteve em torno de 0,59 nos dois anos, e a incidência da pobreza (definida com respeito a uma linha de R$60/mês, a preços de 1996) também não mudou: era de 22% em ambas as datas. Não obstante, por trás desta aparente estabilidade, encontrava-se em operação um poderoso conjunto de transformações dinâmicas, tanto no mercado de trabalho como nas estruturas educacionais e demográficas do país. Um de seus efeitos foi um aumento substancial na extrema pobreza urbana. Através de uma metodologia de decomposição baseada em micro-simulações, que endogeniza as rendas do trabalho, as escolhas ocupacionais e a demanda individual por educação, este artigo mostra que a distribuição de renda estava sendo afetada, por um lado, por um declínio nos retornos médios à educação e à experiencia e por sérias mudanças no padrão de participação na força de trabalho e em sua estrutura (efeitos estes que contribuiam para um aumento da pobreza) e, por outro lado, por aumentos generalizados nas dotações educacionais e por uma redução geral nas taxas de dependência (sendo que ambos estes efeitos tendiam a reduzir a pobreza). O efeito líquido sobre a desigualdade foi negativo, mas de pequena magnitude. O efeito sobre a pobreza, definida com relação a linhas de pobreza mais elevadas, também foi pequeno. Mas o efeito sobre a pobreza extrema - aquela que se define com respeito a linhas de pobreza muito baixas - foi bastante pronunciado, levando à constatação da existência de um grupo de pessoas vivendo em condições de indigência severa nas cidades do país .
 
Publisher Sociedade Brasileira de Econometria
 
Date 1999-11-02
 
Type info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion


 
Format application/pdf
 
Identifier http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/bre/article/view/2777
10.12660/bre.v19n21999.2777
 
Source Brazilian Review of Econometrics; Vol 19, No 2 (1999); 211 -296
Brazilian Review of Econometrics; Vol 19, No 2 (1999); 211 -296
1980-2447
 
Language eng
 
Relation http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/bre/article/view/2777/1700