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Pobreza e indigência no Brasil: algumas evidências empíricas com base na PNAD 2004

Nova Economia

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Title Pobreza e indigência no Brasil: algumas evidências empíricas com base na PNAD 2004
Pobreza e indigência no Brasil: algumas evidências empíricas com base na PNAD 2004
 
Creator Rocha, Sonia
 
Subject
poverty, income, labor market.
pobreza, renda, mercado de trabalho
 
Description This article presents income-based indicators using the data from the 2004 Brazilian National Household Survey regarding poverty  and indigence in 2004. It refers to spatial characteristics of poverty, as well as its relation with the functioning of the labor market and the  way family income is formed. The relativelysharp reduction in poverty and indigence from 2003 to 2004, the best result obtained since the Real Plan was implemented, constitutes the background for the analysis, although the impact of this reduction is spatially differentiated, more favorable in rural areas and less so in the São Paulo metropolitan area. The increase in family income is mainly due to the vigorous expansion of  occupation, as the average labor income remained unchanged. Nevertheless, poor  individuals benefited from the reduction in the returns to schooling, from the realincrease in the minimum wage and from the wider scope of the social security net, which resulted in a more vigorous income increase at the base of distribution, thus leading to a reduction in inequality.
Este artigo traz resultados empíricos relativos à incidência de pobreza e de indigência do ponto de vista da renda, baseados nos resultados da PNAD 2004. Trata especificamente das tendências de espacialização da  pobreza, assim como dos eventos intervenientes recentes no que concerne ao funcionamento do mercado de trabalho e à formação da renda das famílias. O forte declínio da pobreza  e da indigência entre 2003 e 2004, que foi o melhor resultado obtido desde o Plano Real, constitui o pano de fundo para a análise, embora os efeitos observados sejam diferenciados, mais favoráveis em áreas rurais e mais adversos na metrópole de São Paulo. O aumento da renda das famílias é devido principalmente à expansão da ocupação, já que o rendimento do trabalho manteve-se constante. No entanto, os indivíduos mais pobres se beneficiaram da redução do retorno à educação, do aumento real do salário mínimo e da ampliação da cobertura da rede de proteção  social, que resultaram numa maiormelhoriada renda na base da distribuição, permitindo também a queda da desigualdade.
 
Publisher Nova Economia
Nova Economia
 
Contributor

 
Date 2009-06-04
 
Type info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion

 
Format application/pdf
 
Identifier http://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/469
 
Source Nova Economia; v. 16, n. 2 (2006)
Nova Economia; v. 16, n. 2 (2006)
0103-6351
 
Language por
 
Relation http://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/469/465